Simplicidade ou complexidade? terça-feira, 28 de abril de 2020

O ramo policial vive um momento de muitos debates, um deles é o embate entre simplicidade e complexidade de sistemas funcionais. A história já mostrou-nos diversas empresas simples dando certo, assim como também as complexas em sucesso, e até hoje não existe um consenso e não existirá.

O Habbo Hotel vivenciou algumas experiências com instituições com sistemas bem simples, como por exemplo: SWAT ALFA, Polícia Militar, Polícia Federal, entre outros... As quais obtiveram êxito na aplicação de sua metodologia. E quem não se lembra dos velhos fóruns de grupos? No entanto, alguns problemas desse método, fizeram com que se criasse um outro grupo.

Então, polícias como DPH, RCC, CSI Operação Tática, entre outros..., desenvolveram-se maneiras próprias de administrar por exemplo o controle de funcionários. O Departamento Policial Habbiano sendo um dos pioneiros no chamado "system", a Polícia Militar Revolução Contra o Crime com suas listagens atualizadas pelo Centro de Recursos Humanas e a CSI Operação Tática com um antigo sistema de listagem por página, onde os instrutores e promotores enviavam os relatórios.

Esses dois conjuntos deram origem a dezenas de novas organizações policiais, cada uma adotou sua forma administrativa e até mesmo própria em alguns casos, misturando os dois sistemas em diferentes áreas. Como Joseph Joubert dizia: "A meta de uma discussão ou debate não deveria ser a vitória, mas o progresso."

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A "Pirâmide invertida" no ramo policial

O conceito de pirâmide invertida vem inicialmente de uma técnica jornalística de estruturação de texto, visando melhorar a maneira de informar o leitor. Também é aplicado em políticas de empreendimento que busca inverter a pirâmide de protagonismo, buscando uma valorização de sua base. No entanto, essa definição não se limita apenas a esses sentidos, pode ser utilizada de maneira ampla em vários segmentos.

Manipulando essa concepção no ramo policial, temos como ideia as polícias e organizações que adotam uma longa hierarquia e no final das contas, colocam muitos policiais em cargos (ou patentes) muito altos, fazendo com que a estruturação hierárquica transforme-se em uma pirâmide invertida.

Desta forma, a base da empresa acaba desfalcando-se logo no período inicial de estruturação, visto que por vezes o número de profissionais contratados ou alistados em cargos mais baixos não supre a demanda necessária para uma proporcionalidade justa. Apesar de não ser o único motivo para o declínio, é um fator muito importante, uma vez que há o excesso de funcionários num posto de importância regular e escassez no principal, que locomove e movimenta a instituição.

Outro elemento, acaba sendo a infâmia de cargos com grande importância tornarem-se desvalorizados, em virtude da alta demanda de policiais a espera de uma posição correspondente a de outros empregados e baixa oferta da polícia, que acaba cedendo aos desejos destes e agrava a desestruturação.

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