O conceito de pirâmide invertida vem inicialmente de uma técnica jornalística de estruturação de texto, visando melhorar a maneira de informar o leitor. Também é aplicado em políticas de empreendimento que busca inverter a pirâmide de protagonismo, buscando uma valorização de sua base. No entanto, essa definição não se limita apenas a esses sentidos, pode ser utilizada de maneira ampla em vários segmentos.
Manipulando essa concepção no ramo policial, temos como ideia as polícias e organizações que adotam uma longa hierarquia e no final das contas, colocam muitos policiais em cargos (ou patentes) muito altos, fazendo com que a estruturação hierárquica transforme-se em uma pirâmide invertida.
Desta forma, a base da empresa acaba desfalcando-se logo no período inicial de estruturação, visto que por vezes o número de profissionais contratados ou alistados em cargos mais baixos não supre a demanda necessária para uma proporcionalidade justa. Apesar de não ser o único motivo para o declínio, é um fator muito importante, uma vez que há o excesso de funcionários num posto de importância regular e escassez no principal, que locomove e movimenta a instituição.
Outro elemento, acaba sendo a infâmia de cargos com grande importância tornarem-se desvalorizados, em virtude da alta demanda de policiais a espera de uma posição correspondente a de outros empregados e baixa oferta da polícia, que acaba cedendo aos desejos destes e agrava a desestruturação.
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